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Há 34 anos no cargo, síndico do Shopping 680 fala sobre trabalhos no condomínio


Lenu Bakmam

O nome de Lenu Bakmam dispensa apresentações no Shopping 680 e no Edifício Central Copacabana: ocupando o cargo de síndico desde 1988, ele acaba de ser reeleito para mais um mandato. “Aqui não tem problemas, tudo funciona muito bem”, comemora.


Apesar do trabalho atual ser continuação do que já vinha sendo feito, a nova fase recebeu uma novidade: a festa do Dia das Crianças realizada em outubro. Foi o primeiro evento da história do espaço. “Antes, uma moça fazia aos sábados reuniões para crianças. Gostei muito! Das 10h às 17h, o público veio e ficou se renovando. As pessoas iam almoçar e voltavam”, comemora, adiantando que planeja uma celebração natalina.


Ainda que a comemoração esteja sendo idealizada, os preparativos para essa data já estão a mil. Enquanto conversava com a equipe do Jornal Posto Seis, Bakman mostrava animado o projeto da decoração que será instalada. Questionado sobre sua opinião acerca da ausência do clima festivo em outros endereços do bairro, é enfático: sua atenção é voltada apenas ao condomínio que administra.


Antes de ser gestor, o síndico já era uma pessoa conhecida no endereço, onde mantinha um negócio de venda de bijuterias. “Comecei no Centro Comercial de Copacabana, tive quatro lojas lá. Fui para o Santa Clara, 75 e depois, vim para cá”, lembra, mencionando que quando iniciou no ramo, era difícil encontrar estabelecimentos que comercializassem os mesmos produtos. Após se aposentar, alugou o espaço do qual é proprietário e passou a se dedicar integralmente à administração.


“Modernizei os elevadores e construí um para cadeirantes, reformei o hall de entrada… Já fiz tentas coisas”, enumera, citando alguns de seus feitos. Uma de suas intervenções recentes foi a troca do teto dos 12 andares do edifício, sem cobrança de cotas extras. Em breve, as paredes e os pisos também devem ser reformados, novamente sem taxas adicionais, o que orgulha o síndico. “O único problema daqui é a água, que está cara”.


Foi ele também quem alugou uma loja para a administração do prédio ter um espaço físico para funcionar. Além de ter uma mesa para reuniões e ser onde toda a documentação é guardada, há também toques pessoais levados por Bakmam, como fotos de sua juventude, sua esposa, seus filhos e até de sua gata, Margarida. Há ainda uma lembrança da única vítima de COVID-19 no prédio, eternizada como um memorial.

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