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Instituto Anjinho Feliz pede ajuda para 367 famílias


Grupo precisa de doações até para manter cursos profissionalizantes (Foto: Divulgação)

O Instituto Anjinho Feliz pede doações para continuar ajudando 367 famílias em situação de vulnerabilidade social. O grupo, com sede no Estácio, depende de ajuda até para continuar oferecendo os cursos profissionalizantes que visam inserir o público-alvo no mercado de trabalho. As inscrições para as novas turmas devem ser abertas no começo de janeiro.


“No início da pandemia, recebíamos bastante doações e atendíamos muito mais famílias, mas depois de uns oito meses, o pessoal viu que ‘não ia morrer’ e começou a ajudar menos. Com isso, estamos com muitas dificuldades. Nosso projeto é mantido através de eventos e agora que estamos voltando com eles. Foi uma queda brusca”, observa a presidente do projeto, Miriam Gomes, que esclarece que a maior carência é por artigos alimentícios: “Para a gente, alimentos valem ouro. A maioria das pessoas que trabalhavam na rua estão retornando agora, aos pouquinhos, mas são muitas famílias numerosas, com muitas crianças. Hoje, são 367 famílias atendidas.”


De acordo com Miriam, os pedidos de ajuda aumentaram entre 70% e 80% na pandemia. “Algumas pessoas que nos conheciam há dez anos, mas não pegavam nada conosco, estão passando pela assistência social para começar a pedir. Por isso, estamos solicitando apoio nas redes sociais. Muita gente diz que não pode colaborar com muito, mas se doar R$5, já é importante. Se cada um der um pouquinho, juntamos muito”. As solicitações se estendem também a outras áreas, como, por exemplo, maneiras de proporcionar lazer ao público infantil atendido. “Agora vamos levar as crianças ao teatro. Conseguimos doação de duas vans. Falta uma terceira. Como vou levá-las daqui para a Barra da Tijuca de ônibus?”.


Em paralelo, Miriam aponta que novas turmas de cursos profissionalizantes devem ser abertas em janeiro. Recentemente, o instituto encerrou o de “Adereços e Fantasias”, que preparou o público para participar da confecção do carnaval de 2022, e outros como “Laços e Tiaras”, “Bolinhos Caseiros” e “Design de Sobrancelha”. A ideia é abrir novas turmas para “Design de Unhas” e “Tranças”, ensinamento muito solicitado, mas para isso, o grupo precisa de mais doações. “Os cursos dependem do volume de doações obtidas porque por mais que professores sejam voluntários, precisam receber pelo menos a passagem. O instituto também precisa comprar os materiais usados nas aulas e oferecer lanche aos participantes”, acrescenta Miriam, citando outras despesas: “A ideia é dar uma cesta básica para cada aluno, ao fim do curso, para que ele tenha menos gastos em casa e possa dar o pontapé inicial em sua carreira”, descreve, mencionando ser necessário que cada pessoa compre seus próprios materiais para começar a trabalhar.

As aulas são oferecidas majoritariamente ao público previamente no Instituto Anjinho Feliz, mas Miriam esclarece que outras pessoas que buscam o espaço pedindo ajuda também são contempladas com os ensinamentos. “A gente tem que ensinar elas a pescar, não adianta só dar o peixe”, aponta, deixando as portas abertas também para voluntários que desejam lecionar aulas diferentes. “Basta entrar em contato e passo todas as informações”. A presidente ainda esclarece que é possível ajudar o instituto de outras maneiras: “Às vezes, a pessoa não quer sair de casa, mas pode apenas passar os nossos links nas redes sociais dela e divulgar para os amigos”.


Doações financeiras podem ser feitas por meio do PIX 35.027.389/0001-43. Os demais dados bancários, assim como informações sobre como realizar entregas de donativos e o contato do instituto podem ser obtidas em www.anjinhofeliz.org.br.

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