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Vazamento no Leme completa um mês desperdiçando água e enchendo calçada de lama



Um grande vazamento na Avenida Atlântica tem chamado a atenção no Leme. O problema, que teve início no começo de maio, continuou durante o começo de junho, atraindo atenções de quem caminha pela altura do número 632, onde uma grande cratera se formou.


A vasão de líquido jorrado é tão grande que a poça alcança uma distância de aproximadamente 30m da origem, levando muita lama à calçada. Toda a frente do edifício 604 foi tomada pelo material, gerando indignação nos moradores: “Eles reclamaram muito, ligaram pedindo conserto toda hora, mas a Cedae dizia que precisava tirar a árvore antes”, lembra o porteiro do prédio, que continua: “Isso está assim há pelo menos um mês, mas essa é a parte que vemos. Não sabemos quanto vazou na parte subterrânea”.

Essa preocupação também foi compartilhada em redes sociais. Ainda que o derramamento tenha aparência leitosa, há quem garanta ser água limpa, o que gerou reclamações apreensivas acerca do desperdício: “Queria saber quem é o responsável desse trabalho e quem irá pagar a água que perdemos” levantou uma moradora do bairro, complementada por outro residente: “Quase um mês com piscinão no Leme, surreal!”. Devido ao reparo, algumas localidades do bairro chegaram a ficar sem abastecimento durante alguns dias (no Chapéu-Mangueira, teriam sido cinco dias de seca), o que pegou a população de surpresa.


Consultada, a Cedae informou que aguardava a retirada de uma árvore para dar continuidade ao serviço. No fim de maio, a Comlurb esteve no local e removeu o exemplar, mas o tocos do tronco, assim como as raízes, continuou até o começo de junho, quando os trabalhos foram retomados.

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