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Museu Nacional de Belas Artes


Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia
Museu Nacional de Belas Artes

O Museu Nacional de Belas Artes funciona em um dos prédios que compõe o conjunto arquitetônico da Cinelândia. Aberto ao público em 1938, seu acervo, de 15 mil peças, inclui obras trazidas de Portugal por D. João VI, além de inúmeras peças incorporadas à coleção ao longo do tempo. No total, cerca de 6 mil m2 de exposições abertas ao público. A edificação foi construída entre 1906 e 1908, após o processo de modernização da cidade promovido pelo prefeito Pereira Passos, que abriu a Avenida Central (atual Rio Branco). Sua fachada, de estilo eclético, foi inspirada em uma das alas do Museu do Louvre, em Paris, que, além de elementos neoclássicos, apresenta relevos em terracota que representam as antigas civilizações e pinturas do artista plástico Henrique Bernardelli com retratos de artistas brasileiros e franceses que integraram a missão artística. Originalmente, o espaço foi concebido para receber as instalações da Escola Nacional de Belas Artes, cujo endereço original, na Travessa das Artes já havia recebido algumas ampliações. Fundada por D. João VI com o nome de Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, a instituição possuía uma enorme pinacoteca e uma grande coleção de esculturas que ficaram no Brasil após a volta do regente a Portugal. O museu foi criado pelo ministro Gustavo Capanema em 13 de janeiro deste ano, através de um decreto que também encerrando as atividades do Conselho Nacional de Belas Artes, transferindo sua função ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional da instuição nova. Antes disso, já eram realizadas exposições no interior da construção desde que ele ficou pronto. A partir de então, a escola, que havia sido integrada à Universidade do Rio de Janeiro (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro) em 1931, transferiu aos poucos seus cursos para outros endereços, apesar de manter seu acervo. Por isso, o espaço foi aberto ao público somente em 19 de agosto de 1938, data considerada como a de sua inauguração. O acervo da instituição abrange diversas artes, desenhos feitos entre os séculos XVI e XX, esculturas (onde se destaca a coleção de Rodolfo Bernardelli, com 525 peças doadas por seu irmão, Henrique, após sua morte, além das peças que vieram junto com a Missão Artística Francesa), arte africana, gravuras e pinturas. Telas de artistas como Eliseu Visconti, Tarsila do Amaral, Alberto da Veiga Guignard e Candido Portinari podem ser vistas pelos visitantes, assim como peças barrocas italianas, que constantemente são expostas na Europa. Há ainda um painel da pintora Djanira, que originalmente ficava em uma capela em cima do Túnel Santa Bárbara, e que foi feito em homenagem aos 18 operários que faleceram nas obras de abertura dessa passagem. Atualmente, o Museu Nacional de Belas Artes é o local principal organização de arte brasileira do século XIX, além de ser um dos maiores do gênero na América do Sul. Os frequentadores podem conhecê-lo de terça a domingo, das 9h às 21h.

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