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Ilha de Paquetá


Ilha de Paquetá
Ilha de Paquetá

A Ilha de Paquetá é um cenário bucólico e agradável que pertence ao município do Rio de Janeiro e está localizado a aproximadamente 15 quilômetros da Praça 15 de Novembro. A descoberta da ilha data antes mesmo da fundação da própria cidade do Rio de Janeiro e é atribuída ao francês André Thevet, integrante da expedição de Villegagnon. Em 1555, no período da fundação da França Antártica, o navegador André Thevet, enviado por Villegagnon, cujas tropas haviam invadido o território que hoje pertence ao Rio de Janeiro, descobriu Paquetá, que era habitada por índios tamoios. Essa tribo, que mais tarde se aliaria aos franceses, foi a responsável pelo nome da ilha, que significa "lugar de muitas pacas". No ano de 1565, as tropas portuguesas comandadas por Estácio de Sá aportaram na Baía de Guanabara a fim de reclamar aos franceses o direito sobre as terras. No cenário conflituoso que se configurou, a Ilha de Paquetá foi ocupada pelas tropas de Henrique II da França, que mais tarde seriam derrotados e os portugueses fundariam, nesse mesmo ano, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Com a vitória de Estácio de Sá, a ilha foi divida em duas sesmarias, a parte norte foi doada a Inácio de Bulhões e a parte sul a Fernão Valdez. O lado sul acabou por desenvolver-se mais rapidamente que o norte, onde foi fundada a Fazenda de São Roque, dedicada à agricultura e à criação de gado. Nas terras dessa propriedade foi erguida, em 1697, a primeira igreja de Paquetá, a Capela de São Roque, de pé até hoje. Em 1763 o lado sul também ganhou um templo e foi construída a Capela do Senhor Bom Jesus do Monte da Ilha de Paquetá, que hoje é a Igreja Matriz do bairro. Com a chegada da Família Real ao Brasil, a ilha teve o seu status cultural elevado, uma vez que era um frequente destino nos passeios da Corte e por isso passou a receber pessoas ilustres em visitas ou procurando fixar moradia. O livro A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844, foi mais uma fator contribuinte para o aumento da popularidade de Paquetá. O romance, que obteve uma grande aceitação na época é todo ambientado na ilha. Em 1893, o local foi involuntariamente feito base de operações pela Marinha de Guerra durante a insurreição que ficou conhecida na História do Brasil como a Revolta da Armada. Hoje, o bairro ainda conserva suas características de cidade do interior e seus moradores seguem uma vida pacata. As construções antigas permanecem de pé, as ruas são de saibro, não são permitidos automóveis e o transporte é feito a pé, a cavalo, ou de bicicleta. O acesso à ilha é feito através de barcas que navegam pela Baía de Guanabara e nesse trajeto é possível contemplar a paisagem que capta uma bela parte da cidade do Rio de Janeiro. É um lugar envolto em lendas e simplicidade, um destino perfeito para aqueles que desejam se distanciar da rotina caótica das grandes cidades. Fontes: In: http://www.ilhadepaqueta.com.br/historia.htm In: http://www.ilhadepaqueta.com.br/paquetur.htm In: http://www.ilhadepaqueta.com.br/turismo.htm

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