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Coluna "Turismo": Península do Maraú

(publicada na edição 437)

Considerada um dos destinos mais bonitos do Brasil, a Península de Maraú, localizada no sul da Bahia, oferece aos visitantes uma série de atrações e belezas durante todo o ano. A partir de julho, no entanto, o passeio ganha um reforço de peso para os apreciadores da natureza selvagem: a data marca o início da temporada de observação das baleias na região. Até outubro, as jubartes migram para o Hemisfério Sul em busca da água mais quente, o que proporciona um verdadeiro espetáculo para os apaixonados pelos enormes mamíferos.


Para vê-las de perto, diversos estabelecimentos oferecem passeios embarcados, proporcionando uma experiência única aos visitantes. Não há quem não se encante com as acrobacias feitas pelos animais, cujo período reprodutivo coincide com a passagem pelo litoral brasileiro. Por isso, milhares deles são contabilizados na região.

(Foto: Divulgação Pousada Taipu de Fora)

Apesar das baleias serem uma das principais atrações nessa época do ano, a Península do Maraú é um local com atrativos durante todos os meses. Apelidada por muitos de Polinésia Baiana devido suas belezas naturais, a região oferece belíssimas praias como Taipu de Fora, uma das favoritas dos turistas por suas areias muito claras; pelo mar que, de tão transparente, adquire várias tonalidades devido às rochas situadas em seu fundo; pelos coqueiros e por muito mais. Ela é endereço da Pousada Taipu de Fora, uma das apreciadas pelos turistas devido à infraestrutura completa para recebê-los. Ela conta com 28 amplas suítes com varanda e rede para descanso, que acomodam até quatro pessoas; área de convivência com wi-fi; salão de jogos; brinquedoteca e atividades ao ar livre que agradam toda a família, entre elas, cama elástica, mini-parquinho, slackline, quadra de vôlei de areia, lagoa para pesca e trilha para caminhada com mirante para a contemplação do pôr-do-sol. É também nela que fica o Restaurante Taoca, de onde saem delícias como caldos, cremes, petiscos, saladas, pratos regionais e opções especiais como lagosta com frutas e legumes grelhados, arroz com frutos do mar e polvo à provençal.

(Foto: Divulgação Pousada Taipu de Fora)

A praia é famosa também por suas piscinas naturais, mas poucos têm a sorte de aproveitá-las: elas só aparecem em dias de maré baixa e em determinados horários, principalmente nas primeiras horas da manhã – o que faz a pernoite em Taipu ser praticamente essencial. Nas demais ocasiões, os amantes da vida marinha podem realizar mergulhos na região. Eles são indicados até para quem não fez cursos completos e são feitos com o acompanhamento de profissionais habilitados, evitando acidentes. São vistas centenas de cardumes, muitos compostos por peixes exóticos, e outros animais. Com sorte, tartarugas se aproximam, complementando o passeio. Há ainda quem se aventure pelo local à noite e com lanternas para ver a fauna noturna.

(Foto: Divulgação Pousada Taipu de Fora)

Ainda no Taipu, a trilha ao Morro do Farol permite a visão panorâmica da área. Trata-se do ponto mais alto da região; em dias claros, pode-se ver toda a extensão das praias até Itacaré. Abaixo dele, a Lagoa Azul, rica em lanonila, proporciona um banho muito relaxante.


Fora da região, o Morro do Celular também pode ser subido e é o favorito de muitos visitantes. Outro lugar que os agrada é Cachoeira de Tremembé. Com 5 metros de altura e 30 de largura, ela deságua formando um espelho d'água muito usado por banhistas que encontram ali o encontro das águas doce e salgada e surpresas como uma hidromassagem natural perto da queda. O acesso acontece de barco e o passeio dura em média quatro horas.


As saídas para conhecer as ilhas da Baía de Camamu, a terceira do Brasil (atrás apenas da de Todos os Santos, na Bahia, e Guanabara, no Rio), também fazem sucesso. A da Pedra Furada oferece um visual exótico com seu arco formado por uma rocha. Trata-se da única particular do roteiro da maior parte das empresas e a entrada costuma ser cobrada a parte. A do Goió oferece praias com mar calmo, quente e cristalino. A 200 metros dela, fica a do Sapinho, onde os grupos costumam parar para as refeições. O passeio termina na de Campinho, que abrigou o escritor Antoine Saint-Exupéry 13 anos antes dele escrever “O Pequeno Príncipe” e também com excelente balneabilidade.


Não é necessário carro para visitar a Península do Maraú. Quem preferir ir de avião pode desembarcar em Ilhéus. De lá, pode-se pegar uma van até Itacaré, onde pode-se contratar uma agência de turismo receptivo para realizar o transporte por valores acessíveis. Uma vez no destino, outras agências, assim como os principais hotéis e as pousadas, disponibilizam os passeios também por baixo custo.

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